26.10.12

¿Currar en Barra da Tijuca? Vivir en Barra da Tijuca…

"Tengo una oferta de trabajo de una empresa brasilera para ir a trabajar a Rio o São Paulo. Tengo dos hijos pequeños. La empresa tiene la sede de Rio en Barra da Tijuca, ¿dónde me recomiendas que busque una vivienda teniendo en cuenta el tráfico, precios, cercanía a colegios decentes etc?"

En más de una ocasión he recibido esta pregunta. Pues el problema de los atascos para entrar o salir del barrio prácticamente obliga los que se van a trabajar en Barra a buscar vivienda allí (abajo os pongo un artículo sobre el tema: "Para Barra, motoristas enfrentan 7h de atascos por día"). Con hijos pequeños yo diría que es una auténtica locura vivir en cualquier barrio de la zona sur y currar en Barra.

Sí que hay buenos colegios, incluso bilingües. Ver la lista de escuelas bilingües de Rio.

Con relación a precios, si la idea es ahorrar en vivienda, una alternativa sería buscar algo en Recreio dos Bandeirantes o Vargem Pequeña o Grande, distritos de Barra más alejados del corazón del barrio (ver mapa abajo). Pero que uno sepa que igual enfrentará atascos si tiene que moverse hacia el Joá y que el transporte público es malísimo. También es importante aclarar que Vargem Pequeña y Grande no son tan urbanizados y que algunos servicios pueden ser precarios allí.

La Barra en primer plano y a la derecha São Conrado y la orilla de la zona sur

Barra divida por distritos

Una perspectiva distinta, con la zona sur en primer plano
Pincha en los mapas para ampliarlos

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A Barra parece estar cada dia mais longe da Zona Sul. Os quilômetros de distância continuam os mesmos, mas vencê-los leva cada vez mais tempo - seja de dia ou até de madrugada - por causa do congestionamento das rotas para o bairro. De segunda a sexta-feira, o trânsito não dá trégua: são pelo menos sete horas diárias de rush, sem contar os engarrafamentos noturnos provocados pela interdição simultânea dos túneis Zuzu Angel e do Joá.

Nesta quarta-feira, motoristas rumo à Barra já enfrentavam problemas às 7h, com alívio apenas às 9h. No entanto, o sufoco logo voltou: às 15h30 filas de carro se formavam na altura do Supermercado Zona Sul, em São Conrado, chegando à altura da Rocinha meia hora depois. Às 17h30 os reflexos alcançavam as vias da Lagoa e do Jardim Botânico. O congestionamento costuma continuar até, pelo menos, 19h30.

Para o diretor de operações da CET-Rio, Joaquim Dinis, a única iniciativa que acabará de vez com o problema é o “transporte público de qualidade”.

— Para essa rota, o metrô é que vai fazer a diferença. O que a gente faz enquanto não chegam essas soluções é colocar operadores de trânsito, instalar reversíveis, investir para informar o motorista e colocar reboques — explicou.

Quem precisa vencer o trajeto faz o que pode para se distrair. Parado na Rua Mário Ribeiro, na Gávea, no sentido São Conrado, Rui Silva Cardoso ouvia o noticiário esportivo no rádio, ontem, por volta das 18h30. Já Daniele Moreira, que trabalha no Centro e mora no Recreio, lia as manchetes do jornal. Ambos concordam que o horário de volta para casa é o mais complicado, o que é comprovado pelos números da CET-Rio: anteontem, passaram 44.811 veículos pela Lagoa-Barra. Mais de 8%, entre 18h e 19h.
(...)

Engarrafamento influencia escolha de moradia e trabalho

O trânsito para chegar à Barra influencia escolhas de estilo de vida. O empresário Rodrigo Alves morou a vida toda na Zona Sul, mas há um ano e meio mudou-se para a Barra, por insistência da mulher, que trabalha no bairro. Ela queria ver mais os filhos, mas não conseguia, por ficar quase quatro horas por dia presa no engarrafamento. Hoje, ele sofre para chegar ao seu escritório em Botafogo.

- Ultimamente tem estado pior. Eu demoro mais tempo para vir para Botafogo da Barra do que para voltar. Eu na segunda-feira demorei 2h15. Saio do escritório às 20h, então não costumo pegar tanto congestionamento na volta – conta Rodrigo.

Pedro Rego Monteiro, 37, é dono de uma empresa de marketing esportivo no Shopping Downtown, mas mora no Leblon. Para ir para seu escritório, por volta das 9h, costuma ficar 50 minutos dentro do carro. Na volta, escolhe sair bem tarde para não ter que sofrer .

- Nunca saio antes de 21h, 22h, em parte porque há muito trabalho, mas muito por causa do engarrafamento. Prefiro continuar no escritório do que voltar para casa e enfrentar o congestionamento tipo Globo: você sabe que tá ferrado quando começa a ver a galera do biscoito Globo – brinca o empresário.

Segundo ele, não há um processo de seleção de sua empresa em que o assunto trânsito não seja mencionado. Ou é um morador das zonas Sul e Norte que reclama da localização, ou um habitante da Zona Oeste ressaltando o fato como ponto positivo. Monteiro começa a cogitar mudar seu escritório para a Zona Sul, mas o assunto é motivo de discórdia na empresa, já que mais de metade dos funcionários mora na Zona Oeste.

Fonte: Globo, 11/05/2012

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